sexta-feira, 15 de outubro de 2010

continuação

Anjoline tirou a piruca, despiu-se e explicou que era um criminoso, inimigo da coroa, fingia ser uma prostituta para fugir da forca e os homens a quem recebia era seus comparsas, que traziam dinheiro e noticias da sua situação judicial. Seu nome na verdade era Bethram e a amava muito. Os dois se entregaram a paixão e viveram dias inesqueciveis.
Passaram se meses e numa noite Bethram foi embora sem da explicações, deixando dividas e insatisfação. Catherina foi obrigada a pagar a divida de seu amado e anos da hospedaria e comida vendendo o seu corpo. Ela aguentava firme, pois esperava Bethram voltar e explicar a razão de sua partida e salvá-la. Porém passaram se dias, meses e nada. Nenhuma noticia. Perdendo as esperanças, tornou-se triste e distante, o desepero era vizivel em sua face. Fechou-se para o mundo e logo após contraiu tuberculose, passou a ficar trancada no quarto sem comer, sozinha.
Alguns dias depois Bethram retorna com dinheiro suficiente para pagar as dividas dos dois, livre sem o perigo da forca. Cheio de planos para os dois: queria constituir familia, casar com Catherine, ter filhos e deixar a vida de crimes. Havia até compradao uma propriedade para os dois iniciarem a vida. Ao saber que madame Guinever obrigou a sua amada pagar a divida com o seu corpo jurou vigança e foi ao quarto da amada, ao vê-la dormindo deita se ao seu lado e a beija, porém ela continua dormindo e fria. Ao vira-lá ela está com a boca aberta e sangrando. Morta!
- E  quer saber o pior, caro amigo, foi eu quem causou toda a dor  e miseria da vida da dela, pois foi eu quem tirou  VIDA  de seu pai!





                                                              FIM!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

paraíso

            Eu ainda me lembro do cheiro das rosas
         levado pelo vento até a minha janela
Ojardim de sonhos
e um coração cheio de medo,
mas era o meu lar era o paraíso
onde criei raízes
e morri para sempre.
Eu ainda me lembro da chuva
da rosa com espinhos
dos meus pulsos com caquinhos de vidro
do gosto amargo da dor
da loucura no meu sangue,
mas era o meu lar
era o paraíso
onde minha vida
onde criei raízes
e morri para sempre
junto com a loucura  no meu sangue
onde os cacos cravados
no meu pulso fizeram
meu coração parar de dor
de perder o meu amor e o medo de ficar sozinha
preferi ficar sozinha junto com as rosas de espinho
no meu pequeno
paraíso!




terça-feira, 12 de outubro de 2010

por que?

Por quou assim?
misto de melancolia, saudade e amargura
talvez dor
sinto que meu peito
com sofrimento
se agita e acalma
na pressa na raiva
dos sonhos perfeitos


Na morte eu me vejo
vindo cotra o vento
pedindo ajuda
pra poder respirar
foi Deusque me fez assim?
uma alma sombria
vagando na neblina
das almas tão frias
dos gritod vazios
e dos sonhos baldios.