terça-feira, 24 de julho de 2012

FRANKSTEIN DE MARY SHELLEY

     O conto de Frankstein é bastante conhecido e explorado por diretores e escritores mundo à fora. Todo mundo tem sua versão de Frank ( é que somos intimos rs). É um belo conto de terror, um estilo que muito me atrai e por muito tempo para mim não passou disso, conhecia o conto por ser mencionado em trechos de livros, filmes, videos clipes e besteiros e ele sempre, sempre me causou simpatia, embora muitas vezes ele fosse retratado como uma criatura horrenda, maléfica, estupida sem qualquer resquio de bondade e inteligêcia. Ao me deparar com essas alusões  eu não as levava em consideração, pois achava ( ainda acho) que ele apenas era uma criatura emcompreendida por sua aparência, por seu nascimento e mesmo depois de ter lido o conto integral tenho a mesma opinião.
  Embora Frankstein não tenha nascido de forma natural( ele foi criado em laboratorio)  e sua aparência física se comparar mais a um demônio que a um homem, ele possuem sentimentos, conhecimento e inteligencia igual a um homem. E a sua derrocada a uma caminho vil, assassino e torpe foi devido a circuntancias que ele foi exposto. A aversão homana quando ele só queria amor e compreensão, o escarnio e a toda a dor que ele sofreu devido a repugnância da sua aparência o transformou no monstro propriamente dito. Não que justifique os crimes cometidos por ele no conto, mas se uma criatura só encontra aversão, ódio, repulsa sem nunca ter contato com amor, como pode amar? isso me lembra as palavras de um filosofo " o homem é naturalmente bom, a sociedade é que o corrompe". Isso se aplica a Frankstein, porque ele era uma criatura em branco, não conhecia, falava, vivia encoberto e protegido pela Inocência, mesmo quando foi exortado pela 1º vez pelos aldeões  e só ao ver o seu rosto refletido na água compara com os homens, soube que era repulsivo , mas sem entender o porque. Então nas leituras que Félix fazia para o seu pai cego, aprendeu quais os sentimentos e ambições do homem e se sentiu maldito por sua aparência e invejou o homem. Quantos de nós já não sentiu isso? Mas pelo menos encontramos alguém que nos console como amigos, pais, irmãos. Porém, Frankstein não. Em seu caminho houve apenas aversão e repulsa. E mesmo depois de ler todo o conto e ficar horrorizada com seus crimes. Eu seti pena dele, imaginei ele como uma pessoa real nessa nossa sociedade. Não serei hipocrita a ponto de dizer que sou uma pessoa que declara " o importante é o interior e não o exterior" , mas a verdade é que por mais que digamos que a aparência não importa, sempre a levamos em consideração. Na hora da paquera, quem chama mais atenção é o mais bonito,mais bem vestido. Na hora de contratar alguém para trabalha lá se vai a aparência como ponto forte e sempre há aquela risadinhas quando vemos aquelas pessoas que não se encaixam no padrão social "normal".
 Acho que o fato de identificar com o " Frank", foi devido a minha não tão gloriosa adolescência, mas da qual não guardo mal lembranças. Tenho 1,59 de altura, na época era gordinha e tenho espinhas no rosto desde os 9 anos de idade. Mas isso nunca foi motivo para eu me sentir inferior. Ao contrario sempre gostei de participar de todas as atividades na escola e usar o que gostava idependentemente do que os outros achavam, mas a verdade era que todos me achavam feia e esquisita me apélidavam de coisas  como: cospe fogo, 'doidinha", rato afogado e outras coisas bem criativas. Eu usava uma calça boca de sino verde( isso em 2003), uma bolsa de saco de estopa ( que eu adorava) um sapato verde de salto alto  (hoje eu vejo o quanto era horrível) e todo tipo de acessório que me agradava. Todas as minhas calças eram coloridas e todos da escola riam bastante ( e hoje todo mundo acha o visu do restart um máximo) e eu não escondia meu interesse por bruxas, metal e coisas góticas ( ou seja eu era uma e.t. levando em conta que no meio onde vivo todos são forrozeiros e pagodeiros, ainda mais naquela época). Uma vez nas piores demostração de  intolerância me bateram por eu ser 'feia" ( agora chamamos isso de bulling). Mas eu fui feliz. Tive 11 "amigas", que me deram força para superar essa fase. Isso me vez enxergar as pessoas com mais respeito.
  Frankstein foi escrito em 1818 por Mary Shelley, que era filha do poeta e filosofo Willian Godwin e foi casada com um celebre poeta inglês Percy Shelley. Desde criança sempre gostou de escrever e imaginar coisas. Seu marido Shelley sempre a encorajava a escrever, mas ela por algum tempo se fez receosa, o tempo lhe era tomado por viagens e cuidado com a família.
 Até que no verão de 1816, numa visita a Suíça tornaram-se vizinhos de Lord Byron.No entanto, aquele verão por ter muitas chuvas os obrigavam a passar varias dias em casa. Caíram, então em suas mãos alguns volumes de histórias de fantasmas. Então, Lord Byron propôs que cada um escrevesse uma história de fantasma. Por muitos dias nenhuma inspiração passou por sua cabeça. Até uma noite conversavam Lord Byron e seu marido sobre Darwin. Quando se recolheram Shelley não conseguia dormir ficava pensando no assunto.  Até que sonhou com tal criatura, criada pelas mão do homem e sua imagem causava tanta repuganancia e asco ao seu criador que ele preferiu deixar a criatura em seu laboratório para esquece-la, mas qual foi seu assombro ao despertar e se deparar com a criatura lhe encarando. Seu horror foi tamanho que ele preferiu fugir. Despertada amendronntada pelo sonho, Mery Shelley depois percebeu que esse poderia ser seu conto de fantasmas.